2006/09/18

Roubo Descarado

Apesar de já há muito sentir isto na pele, quem não terá sentido, a leitura deste post no Blasfémias, que me levou até ao artigo de opinião de Paulo Morais no Diário Económico, não posso deixar de cada vez mais me sentir roubado.
É realmente duro ver que o que obtemos com a dureza do nosso trabalho serve apenas para alimentar, não um monstro, mas os monstros que a cada dia arranjam mais e mais motivos para sugar cada trabalhador.
E quando digo monstros, será que é preciso lembrar reformas principescas pagas a quem trabalhou uma meia dúzia de anos ou menos ?
Será que algum dia iremos ver esta gente a ter uma vida de luta como os milhões que lutam diariamente para lhes manter todas as mordomias ?
É certo que muito dessa arrecadação de imposto é dirigida para causas bem justas, mas muito há que apenas serve para uns tantos se darem ao luxo de usufruir o que a maior parte alguma vez poderá tão pouco aspirar.
Realmente uma enorme vergonha nacional.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Meu caro:

O estado português devia partir do princípio que cada contribuinte é culpado (de fraude, fuga aos impostos, etc) até prova em contrário. Depois desta permissa ser considerada válida deveria haver um policiamento a cada um dos contribuintes (comparação de bens, gastos, etc com o seu rendimento declarado). Assim terminaria este Portugal dos pequeninos...
E atenção: estou a falar de todos: do que ganha 500 euros por mês até ao que ganha 500000000...A mentalidade é igual nos dois casos, o volume do roubo é que é diferente.

Abraço,
Guimarães

19 setembro, 2006  
Blogger JCP said...

Meu caro, antes de mais obrigado pelo seu comentário.
Uma das características dos estados que sobrecarregam os seus contribuintes com impostos é exactamente a fuga ao fisco. Quanto a todos roubarem, não me parece que assim seja, muito embora reconheça que seja uma prática muito comum.

19 setembro, 2006  

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