Há dias vimos, mais uma vez, Ministério da Educação numa batalha algo incompreensível contra os professores, na sequência da greve que ocorreu.
Depois, com aquele ar que já o caracteriza, o sr. Primeiro Ministro veio à televisão perguntar, ou melhor afimar, que a greve dos professores se devia ao facto destes não aceitarem ser avaliados.
Senhor Primeiro Ministro, ou o senhor anda distraído, ou não leu a proposta dos novos estatutos da carreira docente ou então, e ainda mais grave, não sabe o que diz. Os professores não estão contra o facto de ser avaliados, estão é contra o facto, e passando aos exemplos, caso uma professora tenha uma licença de parto, nesse mesmo ano se ver privada de progredir na carreia. Caso decida valorizar-se nas suas habilitações, tirando um mestrado ou uma pós-graduação, logo trabalhar em prol do seu conhecimento académico com as vantagens que trará ao meio do ensino, se ver privada de nesse mesmo ano de progredir na carreira.
E isto porquê ? Porque simplesmente terá que faltar mais que cinco dias durante um ano de trabalho.
Quer mais exemplos ?
PS: Não sou professor.